terça-feira, 5 de março de 2013

Passado e presente das mulheres


Mais mulheres no poder 2012
Não é apenas no enfrentamento à violência contra a mulher que podemos nos basear para tratar de assuntos sérios que durante séculos submetem mulheres a estado de inferioridade em posição social, emprego, decisão sobre o próprio corpo, sexualidade, aborto, parto, casamento e uma infinidade de concepções que menosprezam o seu poder de decisão e a igualdade de gênero.

No âmbito de políticas públicas contamos com o Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, lançado em agosto de 2007, pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como parte da Agenda Social do Governo Federal e consiste num acordo federativo entre o governo federal, os governos dos estados e dos municípios brasileiros para o planejamento de ações que visem à consolidação da Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres por meio da implementação de políticas públicas integradas em todo território nacional. Desde 2008 contamos com um polo em Campinas.

Outro destaque é o Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça é uma iniciativa do Governo Federal, que, por meio da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República - SPM/PR e do II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, reafirma os compromissos de promoção da igualdade entre mulheres e homens inscrita na Constituição Federal de 1988.

O Programa consiste em desenvolver novas concepções na gestão de pessoas e na cultura organizacional para alcançar a equidade de gênero e raça no mundo do trabalho. É dirigido às organizações (empresas e instituições) de médio e grande porte dos setores públicos e privados com personalidade jurídica própria que aderem voluntariamente ao Programa.
A organização ao participar do programa assina o termo de adesão, elabora o perfil da organização (diagnóstico) e um plano de ação explicitando como vai desenvolver as ações de equidade de gênero e etnicorracional de forma transversal e interseccional dentro da organização.

Em outra abordagem quando visualizamos aspectos relacionados à saúde da Mulher encontramos dados do Ministério da Saúde que em 2010 foram realizados 2.859.600 partos. Desse total, 52,2% foram cesarianas e 47,8% partos normais. A Classe média brasileira tem 85 à 90% de chance de ter seus filhos através do  parto cesariano. A OMS (Organização Mundial de Saúde) considera aceitável um índice de até 15% de cesáreas. Ainda segundo o Ministério, a incidência de morte materna associada à cesariana é 3,5 vezes maior do que no método natural. O direito ao parto humanizado e à assistência de qualidade para a mãe e o bebê devem ser respeitados e assegurados.

Novas apropriações devem ser inseridas nas agendas que dialogam sobre Mulher e torná-las senhoras de si é um processo histórico e de ultrapassagem de barreiras.


 Para saber mais acesse: 
http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/1239114-filme-traz-mitos-e-verdades-sobre-o-parto-veja-trailer.shtml
http://www.unicef.org/brazil/pt/resources_21257.htm
http://www.sepm.gov.br/publicacoes-teste/publicacoes/2012/mais-mulheres-no-poder-2012

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