sábado, 30 de abril de 2011

1° de maio:Lutas e conquistas

Servidores/as reivindicam negociação com o prefeito.

O 1° de maio, Dia do trabalhador, conforme mostra sua história de 117 anos, é um dia de lutas da classe trabalhadora por seus direitos e contra a exploração de sua força de trabalho e união na construção de uma sociedade justa e igual para todos e todas. A data foi lembrada pelo vereador Custódio na Câmara durante a última Sessão.


Neste 1º de maio reafirmamos nosso compromisso de solidariedade com todos os trabalhadores/as que lutam por melhores condições de trabalho por uma sociedade mais justa e igualitária.

Um comentário:

  1. Olá amigos do Custódio, me permitam sair um pouco do tema, embora envolva questões trabalhistas, para relatar um episódio sintomático ocorrido nesta data.

    As vezes, em meu escritório, recebo gente graúda, cujos projetos movimentam muitos recursos e empregam muita gente. Mas nem por isso mudei minha postura desde a primeira visita de obra. Sempre cumprimentei todos os pedreiros, carpinteiros, ferreiros e serventes - estes em geral são mais jovens e volta e meia pergunto se estão na escola, se não estão, cobro que retornem aos estudos.

    Infelizmente não podemos medir as pessoas pela nossa régua. Hoje, depois do almoço, fui ao Shopping pagar uma conta. Na saída da agência bancária cumprimentei um amigo de infância. Jogávamos bola de pés descalços depois das aulas. Hoje, ele é assistente de contra-regras nas produções cinematográficas de Paulínia. Perguntei como estava seu trabalho. A rotina estava pesada. Havia uma pessoa do lado dele. Previsivelmente alguém com uma função superior no filme, que simplesmente me ignorou. Me tratou como um fantasma ao continuar a conversa com meu colega, como se eu não estivesse ali.

    Sabem o que esse pessoal do cinema, que vem aqui em Paulínia filmar com dinheiro público, pensa da gente? Que somos matutos que moram no meio do mato. Na visão deles, não precisamos receber um tratamento com o mínimo de educação e urbanidade. Esse pessoal - que se julga "intelectual" - vem aqui em Paulínia usar o dinheiro público, proveniente do nosso IPTU e do nosso ISSQN, para fazer filmes que exaltam a vida de prostitutas e traficantes.

    Enquanto isso, a Prefeitura de Paulínia, que distribui milhões de reais para essa gentalha esnobe, se recusa a dialogar com os grevistas da área de saúde e educação, que estão com o pires na mão pedindo justiça salarial. Querem saber? Não dou a mínima para o cinema aqui em Paulínia. Dizem que ele gera empregos para nossa cidade. É mentira. Trata-se de uma panelinha pequena, mesmo para centros culturais como São Paulo e Rio de Janeiro.

    Depois, ainda temos que aturar aqueles trouxas, papagaios de celebridades fúteis, que imprimem suas revistas e jornais puxando o saco dessa gente, entulhando nossa caixa de correios. Vamos acordar! Dinheiro público para a cultura? Que seja para o teatro amador, para os novos escritores, poetas e pintores de Paulínia - não para essa gente com sotaque arrastado do Rio e São Paulo. Voltem para o reduto, cambada de chupins!

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