Estudantes de EMEF comem merenda em pé

Os alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio (EMEF) Ângelo Corassa Filho, localizada no Jardim Monte Alegre I, estão tendo que comer a merenda escolar em pé ou sentados no chão devido à falta de mesas e cadeiras.

Segundo os estudantes, a situação está assim desde o início do ano, e mesmo diante de muitas reclamações, até agora o problema continua sem solução. A direção da escola e Prefeitura admitem que falta cadeiras para todos os alunos. A unidade possui 1.350 alunos, divididos em três períodos — manhã, tarde e noite.

Tanto os alunos como os pais já vêm reclamando da situação, mas nada foi resolvido. No último domingo dia (08), uma matéria foi publicada em um jornal de grande circulação de Campinas, e com isso, o nome de Paulínia mais uma vez é pauta de assuntos de descaso com a educação no município.

Procurada pela reportagem do jornal, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Paulínia reconheceu que dependendo da quantidade de alunos que saem para comer a merenda escolar, faltam cadeiras. Mas ninguém até agora estabeleceu prazos para resolver o problema.
Na mesma semana, o vereador Custódio constatou um caso de abandono de móveis escolares em um galpão.

O local deveria atender 200 crianças e poderia estar em funcionamento, mas está fechado e abandonado desde 2008 aguardando parecer da CETESB e do Ministério Público, onde dois processos estão em andamento. São centenas de móveis escolares, entre eles, carteiras, cadeiras, armários, computadores e demais acessórios em pleno estado de sucateamento.

O que mais impressionou na visita foi às péssimas condições do galpão, com vidraças quebradas e empilhamento de computadores e carteiras semi usadas. Devido ao mal estado do local, vândalos e delinqüentes está tendo facilidades de acesso ao interior do prédio, o que possibilita o furto dos acessórios escolares e prática de uso de drogas no local. Móveis que deveriam estar nas salas de aula, servindo os alunos (as) do município estão sendo desperdiçados, prejudicando a infra-estrutura educacional.

Queremos ação rápida e maior responsabilidade da administração diante deste triste fato. Em nosso entendimento não é justo desperdiçar o que é de uso povo paulinense. Educação é um direito universal, e a infra-estrutura para possibilitar este direito ao cidadão e o ensino de qualidade, passa pelas mãos dos governantes que devem zelar e cuidar dos próprios públicos.

Fonte: Correio Popular - AGENCIA ANHANGUERA.
Assessoria de Comunicação do Vereador Custódio Campos.