
No mesmo dia em que passaram a ser aplicados os novos valores das praças de pedágio definidos pela Artesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos de Transporte do Estado de São Paulo), anteontem, entrou no ar pela internet o “pedagiômetro”, uma ferramenta que estima em tempo real o quanto se arrecadou neste ano nos pedágios paulistas. Até o início da noite de ontem, o indicador apontava a soma de R$ 2,6 bilhões, no site http://www.pedagiometro.com.br/.
Calculado com base na taxa anual de arrecadação divulgada em relatório das concessionárias à Assembleia Legislativa do Estado, o pedagiômetro acrescenta a média de crescimento e o reajuste aplicado este ano. Idealizado por um programador web de São Paulo e um jornalista de Araraquara, o mecanismo funciona de forma semelhante ao impostômetro, criado pela Federação das Associações Comercias de São Paulo, para medir o recolhimento de tributos por contribuintes do País.
“Tivemos a ideia há dez dias e buscamos a metodologia ideal para que tenha a maior coerência possível”, conta um dos criadores, Keffin Gracher, que apontou ter apressado a viabilização do mecanismo para lançar no mesmo dia dos aumentos. “Quisemos criar algo que impacte e sensibilize as pessoas para perceberem que os valores são realmente muito altos e para que se analise que pedágio não deveria servir para lucro”, aponta.
Segundo ele, o grupo manteve como parâmetro o índice de 16% de crescimento na arrecadação registrado entre 2008 e 2009, ainda que esse tenha sido um período de crescimento econômico menor do que o atual. “Acreditamos que a projeção possa estar subestimada, já que também não colocamos na conta as 21 novas praças porque não tínhamos referências sobre elas”, afirma Gracher.
TRANSPARÊNCIA
A proposta apresentada pelos criadores é de conscientização. “Quisemos dar transparência sobre informações a que o cidadão não tem acesso, uma forma de buscar controle social”, defende. O levantamento realizado apontou que em 2009 a arrecadação foi de R$ 4,5 bilhões e a previsão é de que atinja R$ 5,3 bilhões este ano.
Para o coordenador do Movimento Estadual Contra os Pedágios Abusivos, José Matos, a medida é positiva. “É uma ferramenta a mais e uma forma de acompanhamento importante, ainda que para o efetivo controle social seja necessário somar outras informações, como o lucro obtido e o investimento compatível em outras atividades econômicas”, diz.
“Tivemos a ideia há dez dias e buscamos a metodologia ideal para que tenha a maior coerência possível”, conta um dos criadores, Keffin Gracher, que apontou ter apressado a viabilização do mecanismo para lançar no mesmo dia dos aumentos. “Quisemos criar algo que impacte e sensibilize as pessoas para perceberem que os valores são realmente muito altos e para que se analise que pedágio não deveria servir para lucro”, aponta.
Segundo ele, o grupo manteve como parâmetro o índice de 16% de crescimento na arrecadação registrado entre 2008 e 2009, ainda que esse tenha sido um período de crescimento econômico menor do que o atual. “Acreditamos que a projeção possa estar subestimada, já que também não colocamos na conta as 21 novas praças porque não tínhamos referências sobre elas”, afirma Gracher.
TRANSPARÊNCIA
A proposta apresentada pelos criadores é de conscientização. “Quisemos dar transparência sobre informações a que o cidadão não tem acesso, uma forma de buscar controle social”, defende. O levantamento realizado apontou que em 2009 a arrecadação foi de R$ 4,5 bilhões e a previsão é de que atinja R$ 5,3 bilhões este ano.
Para o coordenador do Movimento Estadual Contra os Pedágios Abusivos, José Matos, a medida é positiva. “É uma ferramenta a mais e uma forma de acompanhamento importante, ainda que para o efetivo controle social seja necessário somar outras informações, como o lucro obtido e o investimento compatível em outras atividades econômicas”, diz.
Fonte: Jornal TodoDia de Americana
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