Mais mulheres no poder 2012 |
Não
é apenas no enfrentamento à violência contra a mulher que podemos nos basear
para tratar de assuntos sérios que durante séculos submetem mulheres a estado
de inferioridade em posição social, emprego, decisão sobre o próprio corpo,
sexualidade, aborto, parto, casamento e uma infinidade de concepções que
menosprezam o seu poder de decisão e a igualdade de gênero.
No
âmbito de políticas públicas contamos com o Pacto Nacional pelo Enfrentamento à
Violência Contra a Mulher, lançado em agosto de 2007, pelo Presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, como parte da Agenda Social do Governo Federal e consiste
num acordo federativo entre o governo federal, os governos dos estados e dos
municípios brasileiros para o planejamento de ações que visem à consolidação da
Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres por meio da
implementação de políticas públicas integradas em todo território nacional. Desde
2008 contamos com um polo em Campinas.
Outro
destaque é o Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça é uma iniciativa do Governo
Federal, que, por meio da Secretaria de Políticas para as Mulheres da
Presidência da República - SPM/PR e do II Plano Nacional de Políticas para as
Mulheres, reafirma os compromissos de promoção da igualdade entre mulheres e
homens inscrita na Constituição Federal de 1988.
O Programa consiste em desenvolver novas concepções na gestão de pessoas e na cultura organizacional para alcançar a equidade de gênero e raça no mundo do trabalho. É dirigido às organizações (empresas e instituições) de médio e grande porte dos setores públicos e privados com personalidade jurídica própria que aderem voluntariamente ao Programa.
A organização ao participar do programa assina o termo de adesão, elabora o perfil da organização (diagnóstico) e um plano de ação explicitando como vai desenvolver as ações de equidade de gênero e etnicorracional de forma transversal e interseccional dentro da organização.
Em outra abordagem quando
visualizamos aspectos relacionados à saúde da Mulher encontramos dados do Ministério
da Saúde que em 2010 foram realizados 2.859.600 partos. Desse total, 52,2%
foram cesarianas e 47,8% partos normais. A Classe média brasileira tem 85 à 90%
de chance de ter seus filhos através do
parto cesariano. A OMS (Organização Mundial de Saúde) considera
aceitável um índice de até 15% de cesáreas. Ainda segundo o Ministério, a
incidência de morte materna associada à cesariana é 3,5 vezes maior do que no
método natural. O direito ao parto humanizado e à assistência de qualidade para a mãe e o
bebê devem ser respeitados e assegurados.
Novas apropriações devem ser inseridas nas agendas
que dialogam sobre Mulher e torná-las senhoras de si é um processo histórico e
de ultrapassagem de barreiras.
Para saber mais acesse:
http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/1239114-filme-traz-mitos-e-verdades-sobre-o-parto-veja-trailer.shtml
http://www.unicef.org/brazil/pt/resources_21257.htm
http://www.sepm.gov.br/publicacoes-teste/publicacoes/2012/mais-mulheres-no-poder-2012
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